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As 5 Feridas Emocionais

       O adulto que somos hoje, deve tudo a criança que nos fizeram ser. É isso que acontece quando a nossa criança interior cresce cheia de mágoas, marcas, feridas e dores não tratadas. Assim nasce um adulto cheio de armaduras internas e máscaras emocionais tentando sobreviver ao mundo presente, onde tudo é uma grande ameaça. Para isso desenvolvemos armaduras poderosas de controle e resistência a reviver as dores da infância.        As "Cinco Feridas Emocionais" são um conceito proposto por Lise Bourbeau em seu livro "As Cinco Feridas que Impedem Você de Ser Você Mesmo". Segundo Bourbeau, essas feridas são experiências emocionais negativas que ocorrem durante a infância e que continuam a afetar as pessoas na idade adulta. As cinco feridas emocionais são: Rejeição: Esta ferida ocorre quando uma pessoa experimenta a sensação de ser rejeitada, abandonada ou excluída, seja por pais, familiares, amigos ou outros significativos. Pode resultar em sentimentos de inadequação, baixa autoestima e dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros. Abandono: Esta ferida surge quando uma pessoa se sente abandonada, negligenciada ou deixada de lado por aqueles em quem ela confia. Pode ocorrer devido à perda de um ente querido, divórcio, separação dos pais ou qualquer situação em que alguém se sinta deixado para trás. Humilhação: Esta ferida ocorre quando uma pessoa se sente desvalorizada, envergonhada ou menosprezada por outros. Pode resultar de experiências de bullying, críticas constantes, ridicularização ou qualquer situação em que a pessoa se sinta menosprezada ou menos digna. Traição: Esta ferida ocorre quando uma pessoa experimenta a quebra da confiança por parte de alguém em quem confiava, seja um parceiro romântico, amigo ou membro da família. Pode resultar em dificuldade em confiar nos outros, medo de se abrir emocionalmente e relacionamentos interpessoais problemáticos. Injustiça: Esta ferida ocorre quando uma pessoa sente que foi tratada injustamente ou maltratada de alguma forma. Pode resultar de experiências de discriminação, bullying, abuso físico ou emocional, ou qualquer situação em que a pessoa sinta que não recebeu o tratamento justo e equitativo.       Bourbeau argumenta que essas feridas emocionais podem moldar a maneira como as pessoas se veem, se relacionam com os outros e vivem suas vidas. Reconhecer e trabalhar para curar essas feridas pode ser um passo importante no processo de autoconhecimento e crescimento pessoal.       O processo terapêutico ajustado ao conhecimento desta consciência, auxiliará na sua cura da alma a encontrar um caminho mais leve e cheio de novas perspectivas de vida. 

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Comunicação e o Amor

        Muitos relacionamentos são abalados e até mesmo podem chegar ao fim, por simples falha ou falta de comunicação adequada. Até mesmo filhos se ressentem dos pais por considerarem que seus pais não os amam, mas isso apenas pode ser uma interpretação errônea de sua leitura sobre dar e receber amor.          Saber interpretar as diversas formas de demonstração de amor, auxilia nos relacionamentos ampliando nossa compreensão do outro e de como nós mesmos atuamos nas relações.  A comunicação clara e assertiva facilita e impede ressentimentos. Veja como Gary Chapman demonstra isso de forma simples em seu livro: As Cinco Linguagens do Amor. As "Cinco Linguagens do Amor" é um conceito proposto pelo conselheiro matrimonial Gary Chapman em seu livro de mesmo nome. Ele sugere que as pessoas têm diferentes maneiras de expressar e receber amor, e que compreender as linguagens do amor pode fortalecer relacionamentos interpessoais. As cinco linguagens do amor são: Palavras de Afirmação: Para algumas pessoas, as palavras têm um impacto poderoso. Ou seja, elogios, palavras de encorajamento e apreço são formas essenciais de demonstrar amor e afeto. Tempo de Qualidade: Para outras pessoas, o tempo dedicado exclusivamente a elas é a maneira mais significativa de expressar amor. Isso envolve estar presente, prestando atenção, participando de atividades juntos e compartilhando momentos de qualidade. Receber Presentes: Algumas pessoas valorizam gestos tangíveis como símbolos de amor e cuidado. Não se trata apenas do valor monetário do presente, mas do pensamento e esforço que o acompanham. Atos de Serviço: Para algumas pessoas, o amor é demonstrado através de ações práticas que beneficiam o parceiro. Isso pode incluir fazer tarefas domésticas, preparar uma refeição, oferecer ajuda em projetos ou qualquer outra forma de serviço que alivie o fardo do outro. Toque Físico: O toque físico é uma linguagem poderosa para muitas pessoas. Isso pode variar desde abraços, beijos e carícias até simples gestos como segurar as mãos ou um toque gentil no ombro. Chapman argumenta que entender a linguagem do amor predominante do seu parceiro, assim como a sua própria, pode ajudar a fortalecer o relacionamento ao garantir que ambos se sintam amados e valorizados de maneira significativa.

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Sobre a Morte e o Morrer

       O luto é uma experiência complexa e individual, e suas fases podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, o modelo mais conhecido é o proposto por Elisabeth Kübler-Ross em seu livro "On Death and Dying". As cinco fases do luto de Kübler-Ross são: Negação: No início do luto, muitas pessoas têm dificuldade em aceitar a realidade da perda. Podem negar que a morte aconteceu ou que o evento ocorreu. Raiva: À medida que a realidade da perda se torna mais evidente, é comum sentir raiva. Isso pode se manifestar como irritabilidade, ressentimento ou frustração, direcionados a várias pessoas ou até mesmo à pessoa falecida. Negociação: Nesta fase, a pessoa pode tentar negociar com Deus, o destino ou outras pessoas para tentar reverter a perda ou mudar a situação de alguma forma. Pode envolver promessas, barganhas ou tentativas de encontrar significado na perda. Depressão: Conforme a perda é internalizada, é comum experimentar sentimentos de tristeza profunda, desesperança e desânimo. A depressão durante o luto não é o mesmo que um transtorno depressivo clínico, mas é uma resposta natural à perda significativa. Aceitação: A fase final do processo de luto envolve chegar a uma aceitação da perda e integrá-la à vida cotidiana. Isso não significa que a pessoa não sinta mais tristeza ou dor, mas sim que ela encontrou uma maneira de seguir em frente com suas vidas apesar da perda.        É importante ressaltar que nem todos passam por todas as fases do luto, e não há uma ordem fixa ou um prazo definido para cada fase. Algumas pessoas podem experimentar algumas fases mais intensamente do que outras, ou podem pular certas fases completamente. Além disso, o luto é um processo individual e pode ser influenciado por uma variedade de fatores, como a natureza da perda, o apoio social disponível e as características pessoais do enlutado.        Ainda podemos encontrar outras novas formas de luto.        Entenda como diferenciar alguns processos de luto que a pessoa pode enfrentar e a maneira correta de lidar com cada tipo de enlutado: Luto Natural.  Luto Complicado.  Luto Antecipatório.  Luto Não Reconhecido.  Luto Ausente.  Luto Atrasado.  Luto Traumático.        Qual é a pior fase do luto?        Uma das piores fases do luto é o primeiro ano após a perda, pois será o primeiro ano em que a pessoa enlutada passará os primeiros aniversários e as primeiras datas comemorativas sem a presença da outra. Essa pode ser a fase mais difícil.        Algumas abordagens podem auxiliar na superação dessa fase difícil. A seguir, algumas sugestões para enfrentar o luto de maneira saudável. Permita-se sentir: encarar e reconhecer as emoções é um passo crucial para superar. Permita-se vivenciar a dor, a tristeza e todas as emoções que possam surgir durante esse período; Busque apoio: compartilhar suas experiências e emoções com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ajudar a aliviar a carga emocional. Profissionais de saúde mental também podem ser úteis, principalmente se a dor se tornar insuportável; Cuide de si: manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e sono adequado, é fundamental para enfrentar o luto. Além disso, busque atividades relaxantes e prazerosas, como meditação, ioga ou hobbies; Estabeleça uma rotina: Ter uma rotina pode ajudar a criar estabilidade e segurança em momentos de incerteza e tristeza; Honre a memória do ente: encontre formas significativas de manter a memória do ente querido viva, como criar um memorial, participar de atividades que a pessoa apreciava ou até mesmo homenagear no dia de Finados. Seja paciente: aceite que o processo leva tempo e é uma jornada única para cada pessoa. Permita-se vivenciar as diferentes fases e entenda que a recuperação não é linear.  

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Alienação Parental é Crime! Saiba o que é e o que fazer.

O que é Alienação Parental?  Este é um nome novo para um velho problema que sempre existiu esse tipo de situação nas famílias com crianças ou adolescentes que se deparam diante de pais em situação de separação e divórcio onde estes que de alguma forma se utilizam da fragilidade dos filhos para se "vingar" do seu cônjuge.  Este nome foi designado inicialmente pelo norte americano Richard Gardner em 1980, observando o que acontecia posteriormente a separação dos pais e em casos mais graves causando uma éspecie de Síndrome de Alienação Parental (SAP). No Brasil a terminologia de Síndrome, ainda é pouco utilizada. Alienação parental implica no fato de uma dos cônjuges implantar na memória do filho, uma imagem negativa do outro genitor, onde dificulte o relacionamento de ambos seja da forma que for.  A Lei 12.318/10 de 26 de Agosto de 2010,no Artigo 2 delibera que: Alienação parental é a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.  As formas de alienação parental,declarados pelo juiz ou constatados por perícia, podem ser: I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;  II - dificultar o exercício da autoridade parental;  III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;  IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;  V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;  VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;  VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.  No Artigo 3, refere-se a prática de alienação parental, todo afastamento dos direitos da criança e adolescente de convvier com seus genitores, impedindo ou dificultando a troca de afeto, tão importante para o desenvolvimento afetivo do menor, constituindo abuso moral contra a criança e do adolescente, trazendo o descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.  Fundamental seria que o trabalho de proteção ao menor fosse instalado logo nos primeiros sinais da separação do casal, evitando as consequencias danosas ao seu desenvolvimento biopsicosocial, entretanto a demanda só vai surgir durante o processo de separação, quando os fatores desencadeantes de qualquer indício psíquico já tenha se instalado. O juíz poderá determinar laudo pericial junto à criança ou adolescente, a fim de investigar os prejuízos da alienação parental. A perícia psicológica investigará através de técnicas apropriadas, como entrevistas com as partes, testes psicológicos, exame dos documentos nos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia dos incidentes, avaliação de personalidade, exame de como a criança ou adolescente recebe as eventuais acusações do genitor.  As consequências da Síndrome de Alienação Parental, podem variar entre culpa, ansiedade, depressão infantil, visão maniqueísta da vida, agressividade, angústias e medos, dificuldades de aprendizagem e somatizações diversas, incluindo mais tarde o usos e abuso de drogas e outros vícios psíquicos e comportamentais. O que se deve fazer: Ao perceber qualquer mudança de comportamento ou hábitos na vida da criança ou adolescente, aquele que se sente prejudicado, deve procurar o Conselho Tutelar ou a Vara da Infância e Juventude na qual saberão que providências tomar para que a situação não venha causar maiores prejuízos ainda. Quais as medidas que o juíz poderá tomar: Cada situação dependendo da gravidae, implicará numa tomada de decisão que pode ser uma adversão contra o alienador, ampliação da convivência em favor do alienado, multa ao alienador, acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial, alteração da guarda para compartilhada ou até mesmo inversão da guarda, fixação de domicílio da criança ou adolescente, chegando até a suspensão da autoridade parental.   O que os pais não se dão conta, é do prejuízo emocional causado por uma separação tensa e conturbada, onde os filhos passam a ficar inseguros e assutados com tudo de novidade que está acontecendo, muitas vezes sentem-se culpados e não usados como usualmente acontece. Os filhos amam os pais igualmente e por amor, até mentem, morrem e se sacrificam pelos pais. São inúmeros casos e histórias confirmando tais comportamentos e aqui vale lembrar o psicoterapeuta bert Hellinger quando afirma esse amor incodicional e sacrificial e é preciso que mãe libere o pai para os filhos, assim eles terão força para seguirem com suas vidas de forma mais leve e plena. Somos formados de 50% do pai e 50% da mãe, então se não lhe é dado o direito de amar um dos cônjuges, significa que 50% da criança ou adolescente não presta, não é bom o bastante como pessoa.  A Alienação Parental vai causar mais tarde, muitos dos adultos problemáticos que estão a solta por aí, são problemas de uma vida inteira, carregados por problemas do próprio sistema familiar e não apenas do adulto atual ou futuro. Somos frutos das relações anteriores a nós, dos conflitos que vieram antes e portanto, estar com um olhar atento aos divórcios e separações é fundamental.

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Porque Sentimos Raiva

Por sermos seres destinados a conviver com pessoas dos mais diversos tipos de personalidade, muitas vezes nos deparamos com situações de extrema complexidade, seja com pessoas conhecidas, situações inusitadas ou mesmo pensamentos que nos invadem por fatos já ocorridos. 

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O Desejo e a Necessidade de Pertencer

A necessidade do ser humano de pertencer é tão grande que não importa a que custo, mesmo que seja o da própria vida, tudo valerá para que se cumpra o desejo e a necessidade de pertencer ao grupo familiar. A consciência nos liga as pessoas e aos grupos necessários a nossa sobrevivência, independentemente das condições que estabelece para esse pertencimento. Todos nós vamos nos adaptando sem questionamento quando somos crianças, aos grupos dos quais nascemos e assim somos codicionados aquele sistema. Assim, como crianças, sentimos que a familia é a nossa força, lugar de segurança, amor e sorte, não importando se está nos alimenta, cuida, protege ou mesmo negligencia. Consideramos que aqueles são hábitos e valores bons.  Quando estamos a serviço da Pertinência, a consciência reage a tudo o que dificulte ou ameace nossos vínculos familiares. Nesse sentido temos dois tipos de consciencia, a inocente e a culpada.  Na inocente, estamos  a serviço  para integrar, assegurando nosso lugar de Pertencer. Na culpada, depois de nos afastarmos receamos perder o direito a pertencer e ser anulado do sistema. Desta forma, culpe e inocência tem a mesma função, pertencer! O que importa aqui é estar atento ao que devemos perceber, crer e conhecer sobre nossa história e sobre quem somos dentro do nosso sistema familiar.  Assim, ficamos no espaço que de fato nos pertence e nossa vida segue leve, com aquilo que realmente nos pertence carregar sobre nossas vidas.

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